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13 de Junho: É promulgado o Édito de Milão no Império Romano do Oriente e Ocidente


Lápide do Édito de Milão
Fonte: Paolobon140 (wikimedia commons)


O fim da perseguição aos cristãos no Império

É promulgado as leis do Édito de Milão em 313. Um acordo feito por Constantino (Imperador Romano do Ocidente) e Licínio (Imperador Romano do Oriente), determinando a liberdade de religião dentro do Império, que não teria mais religião oficial o paganismo e dando fim as perseguições religiosas que aconteciam, principalmente contra os cristãos.

Imperador do Ocidente e do Oriente?

A tetrarquia, proposta por Diocleciano para tentar salvar a crise que o Império Romano enfrentava, dividia o Império em quatro partes, com quatro imperadores e quanto capitais. Mas, ao invés de encerrar a crise, a agravou, já que as despesas de quatro capitais eram maiores, além de conflitos entre os próprios imperadores. Foi então que em 395, Teodósio propõe a divisão do Império em duas partes: o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente. O primeiro tinha como capital a cidade de Ravena, que foi alterada para Milão, já o segundo tinha sua capital em Bizâncio.

Como foi essa crise no Império?

O Império, já muito vasto, enfrentava dificuldades de administração e dificuldades para resolver os conflitos civis, já que as províncias se encontravam cada vez mais distantes da capital. Os ataques constantes realizados pelos povos bárbaros (como germânicos e vândalos), requeriam uma grande mobilização militar e financeira, o que acarretava em impostos mais altos. As dificuldades escalaram a ponto de que Imperadores fossem assassinados com frequência no século III a.C., então Diocleciano, para salvar o Império, propõe a tetrarquia.

Fontes para consulta:
Édito de Milão – Wikipedia
Édito de Milão – suapesquisa.com
Divisão do Império Romano – infoescola.com
Crise no Império Romano – infoescola.com

Fonte imagem:
Lápide do Édito de Milão – Wikimedia Commons